As crianças estavam a correr no jardim, gritando de alegria e umas com as outras.
Olhava em volta atenta, de sorriso no rosto mas de olhar distante, adorava os monstrinhos mas as saudades apertavam.
A paixão, aquela coisa de crianças, não a fazia mover, mas sentia a saudade do seu homem.
O sorriso rasgado guardado para ela apenas, as palavras carinhosas e o conforto dos seus abraços, sentia falta do homem que a tinha feito voltar a “amar”.
Mas também sentia a falta do seu corpo, da forma como as mãos dele a puxavam para si, de sentir os seus lábios carnudos percorrendo o seu corpo.
A ideia de o ter entre as suas pernas estava a deixar o sue corpo em fogo, a sua vagina molhada pedia por ele, mordeu os lábios e suspirou sorrindo.
“Olá sedutora” a voz dele fez-se ouvir por entre a gritaria das crianças, a surpresa da sua presença notava-se na sua expressão, cumprimentou-o com dois beijinhos nas faces, deu indicação para a sua auxiliar que ia para a sala de reuniões e levou-o consigo, tentando manter a compostura.